Vaso de agua Jorge GuillénNo es mi sed, no son mis labios
Quienes se placen en esa
Frescura, ni con resabios
De museo se embelesa
Mi visión de tal aplomo:
Líquido volumen como
Cristal que fuese aun más terso.
Vista y fe son a la vez
Quienes te ven, sencillez
Última del universo.
Copo de águaNão é minha sede, não são meus lábios
Que se comprazem neste
Frescor, nem com ressaibos
De museu se embeleza
Minha visão de tal aprumo:
Líquido volume como
Cristal que fosse e ainda mais terso,
Vista e fé de uma só vez
De quem te vem, sensibilidade
Última do universo.
Ilustração: http://www.dearte.com.br/dearte/acervo/obras/12-Fang-vaso%20na%20janela-133%5B1%5D.180serigrafia-50x70cm.jpg
No comments:
Post a Comment