Sei que, antes de tudo,
preciso prender o leitor
no primeiro verso.
E, por uma mágica,
que não se explica,
reduzindo o tamanho do universo,
fazer com que sinta o ritmo
musical do que escrevo
e que esqueça toda e qualquer coisa
fora das palavras que lê
para se envolver.
Devia ser desta forma
e tentei fazer pela norma
o único poema que posso escrever.
Todavia, insisto em dizer
que te amo
e, descubro com emoção,
que sinto falta de teus beijos,
da doçura de tuas mãos
de dizer que te amo-
este é o fim de todos os meus versos-
e do único poema possível
de escrever.
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