criatura,
que não
se mede,
não
se pede,
não
se contém
nem
ninguém sabe
quando
vai e vem...
Todo
amor
é
este querer infinito
que
se resolve em beijos, gritos, ais
e,
por mais que seja muito,
sempre
se quer mais.
Todo
amor é uma loucura,
criatura,
mas,
nos teus braços
sei
bem que ainda é mais.
Quero
acordar amanhã,
e,
embriagado de prazer,
comer
a carne, o vinho, o pão
até
não mais poder,
de
tanto querer,
vivendo
o que se pode viver
só
por saber
que
tanta felicidade
é
ilusão.
Ilustração:
paraentender.com.br
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