Già vola il fiore magro.
Salvatore Quasimodo
Non
sapró nulla della mia vita,
oscuro
monotono sangue.
Non
sapró chi amavo, chi amo,
ora
che qui stretto, ridotto alle mie membra,
nel
guasto vento di marzo
enumero
i mali dei giorni decifrati.
Già
vola el fiore magro
dei
rami. Ed io attendo
la
pazienza del suo volo irrevocabile.
Já voa a flor seca.
Não
sei nada de minha vida,
escura,
monótona, sangrenta.
Não
sei a quem amava, a quem amo,
agora,
que estreito, reduzido a meus membros,
no
danado vento de março,
enumero
os males dos dias decifrados.
Já
voa a flor seca
desde
os ramos. Eu espero
a
paciência de seu voo irretocável.
Ilustração:
www.tumblr.com
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