Este ponto nós vivemos discutindo
sem consenso.
Não desdenho do seu bom senso
nem me considero mais inteligente
e, talvez, seja possível provar o contrário,
num tempo diferente.
Ocorre que o imprevisto,
por mais que desejemos o programado,
nos surpreende sempre
com o futuro sendo divergente
do que foi imaginado.
O vir à ser sempre nos irá surpreender
por se apresentar como não se espera ser.
Sei que, com estatísticas, algoritmos e
inteligência artificial,
há formas de prever o comportamento em geral.
Mas, tome tento, até que ponto?
As emoções, estas estranhas energias
que movem a vida,
nos impedem de acreditar
que os programas, por melhores
que venham a rodar,
façam mais do nos oferecer
ilações com dados oriundos do passado
e conclusões do que já foi coletado.
Não há como o programado
nos surpreender com o imprevisto.
O melhor da inteligência artificial
é que nos permite nossos dons aprimorar, ´
porém para contigo concordar,
chegar a crer que robôs
são capazes de nos dominar,
é preciso antes
que me mostre um capaz de amar.
Ilustração: Terra.
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