Sunday, October 27, 2024

Uma poesia Ella Wheller Wilcox

 


GHOSTS

Ella Wheller Wilcox

There are ghosts in the room.

As I sit here alone, from the dark corners there

They come out of the gloom,

And they stand at my side and they lean on my chair

 

There’s a ghost of a Hope

That lighted my days with a fanciful glow,

In her hand is the rope

That strangled her life out. Hope was slain long ago.

 

But her ghost comes to-night

With its skeleton face and expressionless eyes,

And it stands in the light,

And mocks me, and jeers me with sobs and with sighs.

 

There’s the ghost of a Joy,

A frail, fragile thing, and I prized it too much,

And the hands that destroy

Clasped its close, and it died at the withering touch.

 

There’s the ghost of a Love,

Born with joy, reared with hope, died in pain and unrest,

But he towers above

All the others-this ghost; yet a ghost at the best,

 

I am weary, and fain

Would forget all these dead: but the gibbering host

Make my struggle in vain-

In each shadowy corner there lurketh a ghost.

FANTASMAS

Há fantasmas na sala.

Enquanto estou aqui sentado sozinho, lá dos cantos escuros

Eles saem da escuridão,

E ficam ao meu lado e se apoiam na minha cadeira

 

Há um fantasma da esperança

Que iluminou meus dias com um brilho fantasioso,

Na mão dela está a corda

Que estrangulou sua vida. A esperança foi morta há muito tempo.

 

Porém seu fantasma vem esta noite

Com seu rosto esquelético e olhos inexpressivos,

E fica na luz,

E zomba de mim, e zomba de mim com soluços e suspiros.

 

Há o fantasma da alegria,

Uma coisa frágil, frágil, e eu a prezava tanto,

E as mãos que destroem

Apertaram seu fecho, e ele morreu murchando ao toque.

 

Há o fantasma de um amor,

Nascido com alegria, criado com esperança, morto em dor e inquietação,

porém ele se eleva acima

Todos os outros- este fantasma; ainda um fantasma na melhor das hipóteses,

 

Estou cansado e feliz

Queria esquecer todos esses mortos: porém a hoste balbuciante

Faz minha luta ser em vão-

Em cada canto escuro me vigia um fantasma.

Ilustração: Vida Boa.

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