GHOSTS
Ella Wheller
Wilcox
There are ghosts in the room.
As I sit here alone, from the dark corners there
They come out of the gloom,
And they stand at my side and they lean on my chair
There’s a ghost of a Hope
That lighted my days with a fanciful glow,
In her hand is the rope
That strangled her life out. Hope was slain long ago.
But her ghost comes to-night
With its skeleton face and expressionless eyes,
And it stands in the light,
And mocks me, and jeers me with sobs and with sighs.
There’s the ghost of a Joy,
A frail, fragile thing, and I prized it too much,
And the hands that destroy
Clasped its close, and it died at the withering touch.
There’s the ghost of a Love,
Born with joy, reared with hope, died in pain and unrest,
But he towers above
All the others-this ghost; yet a ghost at the best,
I am weary, and fain
Would forget all these dead: but the gibbering host
Make my struggle in vain-
In each shadowy corner there lurketh a ghost.
FANTASMAS
Há fantasmas na sala.
Enquanto estou aqui
sentado sozinho, lá dos cantos escuros
Eles saem da escuridão,
E ficam ao meu lado e se
apoiam na minha cadeira
Há um fantasma da esperança
Que iluminou meus dias
com um brilho fantasioso,
Na mão dela está a corda
Que estrangulou sua vida.
A esperança foi morta há muito tempo.
Porém seu fantasma vem
esta noite
Com seu rosto esquelético
e olhos inexpressivos,
E fica na luz,
E zomba de mim, e zomba
de mim com soluços e suspiros.
Há o fantasma da alegria,
Uma coisa frágil, frágil,
e eu a prezava tanto,
E as mãos que destroem
Apertaram seu fecho, e
ele morreu murchando ao toque.
Há o fantasma de um amor,
Nascido com alegria,
criado com esperança, morto em dor e inquietação,
porém ele se eleva acima
Todos os outros- este
fantasma; ainda um fantasma na melhor das hipóteses,
Estou cansado e feliz
Queria esquecer todos
esses mortos: porém a hoste balbuciante
Faz minha luta ser em vão-
Em cada canto escuro me
vigia um fantasma.
Ilustração: Vida Boa.
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