![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicCjDt9et4o8zm9rl4D1I_aMMRjxBsnKo2-lbXoVQY3CH8ZTexJrWhJxUq4ou4G94PoPfBuHkusfJOxQKU6-i0EJO4h_sXrCvhRDiPMoFEUlvi_qzhJmq-OyuevRNbzTCTJ3JkYw/s320/Ausencia.jpg)
Tenho medo de lâminas
Assim como tremo
Só de pensar em revolveres.
As balas, porém, já fazem
Parte do cotidiano
Incorporadas à paisagem,
Nos buracos e nos sons,
Como um trem no interior.
Com tudo nos acostumamos,
Mas, a ausência da tua voz,
Querida, é algo desumano.
É um peso insuportável
No meu coração
Sem contar o vazio
Que se espalha por todo lugar
E a maior das violências
Que é não poder te amar.
Ilustração: http://abyssusabyssuminvocat.zip.net/
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