Começa
um novo dia. E esta é a maior razão para a alegria. Estar vivo, saber-se vivo.
Olhar pela janela o sol que se ergue ou a chuva que cai numa repetição que nada
tem de novo e, no entanto, é sempre o mistério de não se saber por quanto tempo
ainda poderemos sentir o perfume dos jasmins, a aragem dos ventos, um canto que
de longe nos traz o desejo de voltar à infância, de ter, de novo, os carinhos
da mãe que já nada sabe dos nossos desejos. Um novo dia começa. E tenho pressa,
pressa de viver. Nunca se sabe se este não é o último dia.
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