is the one in which she devours an egg sandwich on
the overcast train ride to Montauk. Both of us desperate to quit the city,
even just for one day, so foolishly we underdressed for the sea. How far a
few bucks take us: to the top of a lighthouse, a tote bag full of ceramic
souvenirs, a single lobster roll. She poses for photos along the bluffs. I
dip my feet into the cold ocean. We talk about our parents, their failures,
our own. As she naps on the sand, wrapped in a gauzy scarf, I shiver and
watch the clouds move fast across the horizon to reveal sunset’s approach.
It is just a sunset. It’s beautiful, and means nothing more than the end of
a long day. At dinner, we bicker about the bacon in our pasta. The argument
is more about exhaustion than it is about pork. We spend what feels like
hours in silence drinking water from a patient bartender. We don’t
speak again till we board the last train back to the city when she offers
me gummy candy from the depths of her bag. She is alive, and our bodies recline
on the train’s seats and thrash with laughter from a joke only we
know.
O ÚNICO POEMA
QUE POSSO ESCREVER
é uma em que ela
devora um sanduíche de ovo na viagem de trem nublada para Montauk. Ambos os
dois desesperados para deixar a cidade, ainda que só por um dia, tão
tolamente nos vestimos mal para o mar. Quão longe alguns trocados nos
levam: ao topo de um farol, uma sacola cheia de souvenirs de cerâmica, um
único rolo de lagosta. Ela posa para fotos ao longo dos penhascos. Eu
mergulho meus pés no oceano frio. Nós falamos sobre nossos pais, seus
fracassos, os nossos. Enquanto ela cochila na areia, enrolada em um lenço
transparente, eu tremo e observo as nuvens se movendo rapidamente no
horizonte para revelar a aproximação do pôr do sol. É apenas um pôr do sol.
É lindo e não significa nada mais do que o fim de um longo dia. No jantar,
discutimos sobre o bacon em nossa massa. A discussão é mais sobre exaustão
do que sobre carne de porco. Passamos o que parecem horas em silêncio
bebendo água de um barman paciente. Não falamos mais nada até embarcarmos
no último trem de volta para a cidade, quando ela me oferece balas de goma
do fundo de sua bolsa. Ela está viva, e nossos corpos reclinam nos assentos
do trem e se debatem de tanto rir de uma piada que só nós sabemos.
|
No comments:
Post a Comment