Monday, August 31, 2009
MENDIZÁBAL
EN EL MOMENTO QUE VENGAS A MÍ
Raúl Mendizábal
(y antes de las lluvias tu complacencia
y por los parques tu vientre hayas abandonado)
me hablarás de tu raigambre en las cosas elementales
te diré: en lima garúa
solamente
y en el momento que vengas a mí
(y antes de la ternura tus palabras necias
y tu sexo como una flor abierta sea previo a los sinsabores)
yo te rociaré con abundante espuma
tú un vals arrepentido dirás bailar
NO MOMENTO QUE VENHAS A MIM
(e antes Das chuvas a sua complacência
e nos parques teu ventre terás abandonado)
me falarás sobre as tuas raízes nas coisas elementares
Eu vou te dizer: em Lima garoa
somente
e no momento em que vens para mim
( e antes da ternura de suas palavras tolas
e teu sexo como uma flor aberta é uma previa dos problemas)
Eu te regarei com abundante espuma
tu com a desculpa de arrependida irás dançar uma valsa
PORDON NOVAMENTE
See You Next Year
(for Donna Leombruno)
Judith Pordon
Thanksgiving is in the tears
that burst like ripe grapes.
Proclaiming, see you next year,
we wave, begin to panic.
With these tears, the further we go
the tighter we are entwined.
We hold onto each others image,
hold each other way-deep
as the bus pulls us apart,
stretching our gratitude for miles.
Nos veremos no próximo ano
Damos graças por nossas lágrimas
que estouram como uvas maduras.
Proclamando, que irei vê-la no próximo ano,
nos vagamos, próximos do pânico.
Com estas lágrimas, quanto mais nós vamos
mais sentimos que estamos ligados.
Nós prendemos cada um a imagem do outro,
mantendo de outra maneira a profundidade
quando o ônibus se vai nos puxa, afastados,
esticando a nossa gratidão por milhas.
JIMENEZ
Semblante
Reynaldo Jimenez
en este sueño hacia otro
una hora más captura el muro.
pero reclama presencia
la inoculta duración
las nervaduras atizadas.
luciérnaga-utopía la llama
frota contra el espejo antes
del temporal que ya se huele;
su espádice vibra en los grises
trasfondos del ver.
lunar efulgencia, las venas
del ala migran estambres.
la mirada en su estela
disuelta, cismático prisma,
atrae como un delta
y ensimisma.
Semblante
neste sonho havia outro
uma hora mais capta a parede,
mas, reclama a presença
da inegável duração
das costelas atiçada.
O vagalume se chama-utopia
esfrega contra o espelho antes
do temporal que já se pressente;
sua efervescência já vibra nos cinzas
antecedentes do que virá.
esplendor lunar, as veias
da asa migram em estames.
o olhar da estrela
dissolvido, cismático prisma
atrai como um delta
que em si se absorve.
Friday, August 28, 2009
OUTRO POEMA DE REKA
É MUITO SONHO
Don’t say I am dreaming
Marinela Reka
I’m living in a world
Where hate does not exist
People live in harmony
No one seems to use their fist
I’m living in the world
Where chickens and foxes have dinner together
Just look at the lion and the bear
They are best friends forever
I’m living in the world
Where a fish’s and a shark’s friendship is strong
This world is wonderful
Nothing can go wrong
I’m living in the world
Where I always have a mate
Please don’t say I am dreaming
Because my world is great
Não diga que estou sonhando
Não me diga que estou sonhando
Eu estou vivendo num mundo
Onde o ódio não existe
As pessoas vivem em harmonia
Parece que ninguém usa seu punho
Eu estou vivendo no mundo
Onde as galinhas e raposas jantam juntas
Basta olhar para o leão e o urso
Que são os melhores amigos para sempre
Eu estou vivendo no mundo
Quando um peixe e um tubarão possuem uma forte amizade
Este mundo é maravilhoso
Nada pode dar errado na verdade
Eu estou vivendo no mundo
Onde sempre tenho um parceiro
Por favor, não diga que eu estou sonhando
Porque o meu mundo é verdadeiro.
QUASE INFANTIL
Thursday, August 27, 2009
GARCIA LORCA
Debussy
Federico Garcia Lorca
Mi sombra va silenciosa
por el agua de la acecia.
Por mi sombra están las ranas
privadas de las estrellas.
La sombra manda a mi cuerpo
reflejos de cosas quietas.
Mi sombra va como inmenso
cínife color violeta.
Cien grillos quieren dorar
la luz de la cañavera.
Una luz nace en mi pecho,
reflejado, de la acequia.
Debussy
Minha sombra vai silenciosa
pelas águas da vala
Pela minha sombra são os sapos
privados das estrelas.
A sombra envia ao meu corpo
reflexos das coisas quietas.
Minha sombra vai como um imenso
mosquito de cor violeta.
Cem grilos quero dourar
À luz do canavieiro.
Uma nasce em meu peito,
refletida pela vala.
JOSÉ EMILIO PACHECO
Alta traición
José Emilio Pacheco
No amo mi Patria. Su fulgor abstracto
es inasible.
Pero (aunque suene mal) daría la vida
por diez lugares suyos, cierta gente,
puertos, bosques de pinos, fortalezas,
una ciudad deshecha, gris, monstruosa,
varias figuras de su historia,
montañas
(y tres o cuatro ríos).
Alta traição
Eu não amo o meu país. Seu brilho abstrato
é inacessível.
Mas (embora soe mal) daria a minha vida
por dez lugares seus, certas pessoas,
portos, florestas de pinho, fortalezas,
uma cidade desfeita, cinza, monstruosa,
várias figuras da sua história,
Montanhas
(e três ou quatro rios).
Wednesday, August 26, 2009
OUTRA VEZ IGERABIDE
UM POETA DO SECULO XVI
CANCIÓN
Antonio de Villegas
¡Oh ansias de mi pasión;
dolores que en venir juntos
habéis quebrado los puntos
de mi triste corazón!
Con dos prisiones nos ata
el amor cuando se enciende:
hermosura es la que prende,
y la gracia es la que mata.
Ya mi alma está en pasión;
los miembros tengo difuntos
en ver dos contrarios juntos
contra un triste corazón.
Canção
Oh! Ânsias da minha paixão!
dores que em nos ver juntos
haveis quebrado os pontos
do meu triste coração!
Com duas prisões nos ata
o amor quando se acende:
formosura é o que prende,
e a graça é o que mata.
Já minha alma arde em paixão;
os membros tenho defuntos
de ver dois contrários juntos
contra um triste coração.
IGERABIDE
Tuesday, August 25, 2009
HOSAM RAGIG
jasmine
hosam ragig
High...high above the mountains
I lay down on the roof of my castle
Looking at the sky,
thinking it may console me
I found another way to find you...
From heart to heart
While I am counting the stars
Suddenly...the moon raises up
to remind me of you, once again
When I smell the jasmine, I know you are close
But where?
I don’t know where...I don’t know when
But some day... some where... I will find you
Jasmim
Alta ... no alto das montanhas
Deitei-me sobre o telhado do meu castelo
Olhando para o céu,
pensando o que podia me consolar
Eu encontrei uma outra forma de te encontrar ...
De coração para coração
Enquanto estava contando as estrelas
De repente ... a lua levantou
para me lembrar de ti, mais uma vez
Quando senti o cheiro de jasmim, eu sabia que estavas perto
Mas aonde ?
Eu não sei aonde ... não sei quando
Mas algum dia ... em algum lugar ... Eu vou te encontrar
Monday, August 24, 2009
CIRA ANDRES
Barquitos de papel
Cira Andres
Mi madre hace barquitos de papel
y me recuerda que de niña
los poníamos sobre la zanja para verlos perderse.
Mientras dobla los papeles me comenta
"parecen de verdad"
y los va colocando en las aguas
¿tranquilas, tumultuosas?
de la repisa
donde el polvo a su voz
resplandece.
Barquinhos de papel
Minha mãe fazia barquinhos de papel
E me lembra que, quando menina,
Os colocávamos na vala para vê-los se perder.
Enquanto dobrava os papéis disse que
"pareciam de verdade"
e os ia colocando nas águas
tranqüilas e tumultuadas?
na prateleira
onde a poeira da sua voz
resplandece.
WU MEN
The Great Way
Wu Men
The Great Way has no gate;
there are a thousand paths to it.
If you pass through the barrier,
you walk the universe alone.
O Grande Caminho
O Grande Caminho não tem porta;
existem mil trajetórias para isto.
Se você passar através da barreira,
você irá percorrer o universo sozinho.
Saturday, August 22, 2009
UMA CANÇÃO INFANTIL
En un trozo de papel
En un trozo de papel
con un simple lapicero
yo tracé una escalerita,
tachonada de luceros.
Hermosas estrellas de oro.
De plata no había ninguna.
Yo quería una escalera
para subir a la Luna.
Para a subir a la Luna
y secarle sus ojitos,
no me valen los luceros,
como humildes peldañitos.
¿Será porque son dorados
en un cielo azul añil?
Sólo sé que no me sirven
para llegar hasta allí.
Estrellitas y luceros,
pintados con mucho amor,
¡quiero subir a la Luna
y llenarla de color!
Num pedaço de papel
Num pedaço de papel
com uma simples caneta
Eu desenhei uma escadinha,
salpicada de estrelas.
Formosas estrelas douradas.
De prata, não havia nenhuma.
Eu queria uma escadinha
Para subir até a lua.
Para subir até a lua
e limpar os teus olhinhos,
Não me valem as estrelas
degrauzinhos tão humildes.
Será por serem dourados
num céu azul de anil?
Eu só sei que me servem
para chegar até lá.
Estrelas e estrelinhas,
pintadas com muito amor,
Eu quero chegar à lua
para preenchê-la de cor!
BIEDMA
Canción finalJaime Gil de Biedma
Jaime Gil de Biedma
Las rosas de papel no son verdad
y queman
lo mismo que una frente pensativa
o el tacto de una lámina de hielo.
Las rosas de papel son, en verdad,
demasiado encendidas para el pecho.
Canção final
As rosas de papel não são verdadeiras
e queimam
como a preocupação de uma sobrancelha, pensativa
ou a sensação de tato numa camada de gelo.
As rosas de papel são, na verdade,
demasiadas quentes no meu peito.
Friday, August 21, 2009
A TUA PRESENÇA
Thursday, August 20, 2009
MÁGICA
AINDA GAMONEDA
Aún:
Antônio Ganomeda
Hubo un tiempo en que mis únicas pasiones eran la pobreza
y la lluvia.
Ahora siento la pureza de los límites y mi pasión no existiría
si dijese su nombre.
Ainda:
Houve uma época em que minhas únicas paixões eram a pobreza
e a chuva.
Agora sinto a pureza dos limites e minha paixão não existiria
se dissesse seu nome.
Ilustração: www.paulocesar.eu/.../caminhantes/560x420/
GAMONEDA
Amor
Antonio Ganomeda
Mi manera de amarte es sencilla:
te aprieto a mí
como si hubiera un poco de justicia en mi corazón
y yo te la pudiese dar con el cuerpo.
Cuando revuelvo tus cabellos
algo hermoso se forma entre mis manos.
Y casi no sé más. Yo sólo aspiro
a estar contigo en paz y a estar en paz
con un deber desconocido
que a veces pesa también en mi corazón.
Amor
Minha maneira de te amar é sensível:
te aperto a mim
como se houvesse um pouco de justiça no meu coração
e eu a te pudesse dar com o corpo.
Quando aliso teus cabelos
alguma coisa formosa se aninha entre as minhas mãos.
E quase não sei mais. Só aspiro
a estar contigo na paz e estar em paz
com um dever desconhecido
que, às vezes, pesa também no meu coração
Picture: Munch und Warnemünde 1907-1908.
Tuesday, August 18, 2009
EMILIA CURRAS
Veo los barcos salir
Emilia Curras
Por mi ventana
Veo los barcos salir,
?quién los pudiera seguir
en su dulce navegar?
Anclada estoy a esta tierra
con mil afanes diários,
sin ilusión, ni cariño,
ni fuerzas para marchar.
Vejo os barcos partir
Por minha janela
Vejo os barcos partir,
Quem os poderá seguir
No seu doce navegar?
Ancorada estou a esta terra
Com mil afazeres diários,
Sem ilusão nem carinho,
Nem forças para marchar.
Ilustração: loucosporpesca.com.br/wordpress/?p=832
GAMONEDA
15.
Antonio Gamoneda
Existe el mar en las ciudades blancas,
coágulos en el aire dulcemente sangriento,
sábanas en la serenidad.
Existen los perfumes inguinales, lenguas en las heridas femeninas
y el corazón está cansado.
Entra con tus campanas en mi casa, pastora ciega, sin embargo,
como si no tuviera la dulzura su fin aún en las ciudades blancas.
15. Existe o mar nas cidades brancas,
coágulos no ar docemente sangrento,
folhas na serenidade.
Existem os perfumes inigualáveis, línguas nas feridas femininas
e o coração está cansado.
Entra com teus sinos na minha casa, pastora cega, sem embargo,
como se não tivesses uma doçura sem fim ainda que nas cidades brancas.
ISABEL FRAIRE
Mi amor descubre objetos
Isabel Fraire
mi amor descubre objetos
sedosas mariposas
se ocultan en sus dedos
sus palabras
me salpican de estrellas
bajo los dedos de mi amor la noche
brilla como relámpago
mi amor inventa mundos en que habitan
serpientes cuajadas de brillantes
mundos en que la música es el mundo
mundos en que las casas con los ojos abiertos
contemplan el amanecer
mi amor es un loco girasol que olvida
pedazos de sol en el silencio
Meu amor descobre objetos
Meu amor descobre objetos
Sedosas borboletas
Se ocultam nos seus dedos
Suas palavras
Me salpicam de estrelas
Sob os dedos de meu amor a noite
Brilha como um relâmpago
Meu amor inventa mundos em que habitam
Serpentes coalhadas de brilhantes
Mundos em que a música é o mundo
Mundos em que as casas com os olhos abertos
Contemplam o amanhecer
Meu amor é um louco girassol que esquece
Pedaços de sol no silêncio.
PORDON
Como Besaras?
Judith Pordon
Enciendanme tus labios
Nuestros alientos perdidos entremezclandose
Sincroniza nuestro silencio
al perezoso pasar de las horas.
LLeva el aire aromas de cacao,
nuez, canela que me rodean
Tiembla conmigo
con pausas paralizantes
Quizá no pueda respirar más
sin respirarte a ti.
Como beijarás?
Incendiaram-me teus lábios
Nossos hálitos perdidos se entrelaçaram
Sincronizados nossos silêncio
Ao lento passar das horas.
No ar perfume de cacau,
Nozes, canela que me rodeam
Treme comigo
Com pausas paralisantes
Quem sabe não possa respirar mais
Se não respirar a ti.
Wednesday, August 12, 2009
AINDA MATEOS
Monday, August 10, 2009
AINDA MATEOS
Canción 5
(Diálogo en la oscuridad)
José Mateos
Todavía algunas noches,
padre mío, me despiertas
y me preguntas, temblando,
como a través de la niebla,
si ha de venir algún día
la primavera.
¿Es que no sabes que has muerto,
que donde estás no florece,
cuando es abril, la semilla,
aunque en el campo la entierres?.
Y contestas: "Hijo, ¿cómo
me hablas estando yo ausente?
¿A quien de los dos, entonces,
está temblando la muerte?
Canção nº 5
(Diálogo no escuro)
Todvia algumas noites,
meu pai, me desperta
e me pergunta tremendo,
e através da neblina,
se algum um dia
Há de vir a primavera.
E que não sabem que morrestes,
que onde estais não floresce,
quando é abril, as sementes
ainda que nos campos as enterre?
E respondes: "Filho, como
me falas quando eu estou ausente
Quem dos dois, então,
está temendo a morte?
AGOSTO, AGOSTO
Canto de Agosto
Agosto,
Este mês estranho,
Que não tem definição
Senão na própria passagem.
Dizem que pode ser à gosto
Ou o mês do desgosto
E nele sempre me encontro inquieto
Como se, no fundo da alma,
Apesar de velho
Uma alminha me avise:
-Fique esperto, criança.
Agosto, eterna esperança,
Mês em que nasceu minha mãe
E, no entanto,
Com quanta dificuldade te canto!
Ilustração: coisasquetal.blogspot.com/2007_08_01_archive.html
DOS COMÉRCIOS INDISPENSÁVEIS
Farmácia
Esta loja da qual só me interessa
A balança
E, as vezes, meio às pressas,
Um preservativo,
Me parece agora
Inigualável
Na hora em que me dói a cabeça.
Não há melhor motivo
Para um poema, então,
Que sua confusa iluminação
Me mostrando a porta entreaberta
Que pressupõe um breve alívio
E da dor me liberta em drágeas.
Ah! Farmácia amiga,
Nem preciso que te diga
Como teu plantão é indispensável!
JOSÉ MATEOS
CANCIÓN 1
José Mateos
Todavía casi un niño
y te sentaste a esperar
a orillas del gran silencio.
Pensabas que estando a solas
con tu voz quizás pudieras
robarle al mar su secreto.
Se te fue la juventud.
Mudos pasaron los anos
y ahora estás hueco por dentro.
¿Podrías, si al fin sonara
del gran silencio el acorde,
llegar a cantar su eco?
Canção nº 1
Todavia quase uma criança
e te sentastes a esperar
nas margens do grande silêncio.
Pensavas que estando sozinho
Com tua voz talvez pudesses
roubar os segredos do mar.
Se foi a tua juventude.
Mudos passaram os anos
e agora estais vazio por dentro.
Poderia, se, ao fim, soasse
no grande silêncio o acorde,
ouvir cantar o seu eco?
Tuesday, August 04, 2009
SANDBURG
GYPSY
Carl Sandburg
I asked a gypsy pal
To imitate an old image
And speak old wisdom.
She drew in her chin,
Made her neck and head
The top piece of a Nile obelisk
and said:
Snatch off the gag from thy mouth, child,
And be free to keep silence.
Tell no man anything for no man listens,
Yet hold thy lips ready to speak. Cigana
CIGANA
Eu perguntei a uma amiga cigana
Como imitar os antigos anciãos
E falar com a velha sabedoria.
Ela coçou seu queixo,
Meneou a sua cabeça e o pescoço
Até o alto de uma peça de obelisco do Nilo
E disse:
Joga fora a chave da tua boca, criança,
E seja livre para manter o silêncio.
Diga não ao homem que não ouve nada de ninguém,
Ainda assim mantenha teus lábios prontos a intervir.
LOWELL
FRAGMENT
by Amy Lowell
What is poetry? Is it a mosaic
Of coloured stones which curiously are wrought
Into a pattern? Rather glass that's taught
By patient labor any hue to take
And glowing with a sumptuous splendor,
Transmuted fall in sheafs of rainbows fraughtmake
Beauty a thing of awe; where sunbeams caught,
With storied meaning for religion's sake.
FRAGMENTO
O que é poesia? É um mosaico
De pedras coloridas, que curiosamente é criado
Num padrão? Em vez do vidro que, se trabalhado,
Pelo paciente labor pode tomar qualquer matiz
E brilhar com suntuoso esplendor,
É a palavra transformada numa chuva de arco-iris estilhaçados
Que embeleza as coisas magnificamente e, como raios do sol capturados,
Forja os andares do significado da religião do amor.
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