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Poema XII
Luiz Raúl Calvo
Ese hombre que hoy duerme
en medio de la calle
alguna vez supo disfrutar
de los placeres terrenales.
Amó a dóciles mujeres
bebió finos licores
dilapidó lo propio
y lo ajeno, como queriendo
negar aquello de que
nada es eterno en la vida.
En otros tiempos
al ver a otros hombres
durmiendo como él duerme ahora
solía repetir en voz alta:
"Algo habrán hecho para merecer esto".
Poema XII
O homem que hoje dorme
no meio da rua
uma vez já soube desfrutar
dos prazeres terrenos.
Amou doces mulheres
bebeu finos licores
dilapidou o próprio
e o alheio, como querendo
negar o fato de que
nada é eterno na vida.
Em outros tempos
ao ver outros homens
dormindo como ele dorme agora
costumava repetir em voz alta:
“Alguma coisa fizeram para merecer isto”.
1 comment:
Silvio: que poema maravilhoso...cala fundo na alma...prazeres terreno e divinos...como separá-los!
Adorei!
mais uma vez obrigada pela lição de poesia que tem dado por aqui.
Deveria indicar o endereço para muitas pessoas...para poderem compartilhar de td isso.
Boa noite e beijos carinhosos.
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