THE DEATH OF THE OLD YEAR
Alfred, Lord Tennyson
Full knee-deep lies the winter snow,
And the winter winds are wearily sighing:
Toll ye the church bell sad and slow,
And tread softly and speak low,
For the old year lies a-dying.
Old year
you must not die;
You came
to us so readily,
You lived
with us so steadily,
Old year,
you shall not die.
He lieth still: he doth not move:
He will not see the dawn of day.
He hath no other life above.
He gave me a friend and a true truelove
And the New-year will take ’em away.
Old year
you must not go;
So long
you have been with us,
Such joy
as you have seen with us,
Old year,
you shall not go.
He froth’d his bumpers to the brim;
A jollier year we shall not see.
But tho’ his eyes are waxing dim,
And tho’ his foes speak ill of him,
He was a friend to me.
Old year,
you shall not die;
We did so
laugh and cry with you,
I’ve half
a mind to die with you,
Old year,
if you must die.
He was full of joke and jest,
But all his merry quips are o’er.
To see him die across the waste
His son and heir doth ride post-haste,
But he’ll be dead before.
Every one
for his own.
The night
is starry and cold, my friend,
And the
New-year blithe and bold, my friend,
Comes up
to take his own.
How hard he breathes! over the snow
I heard just now the crowing cock.
The shadows flicker to and fro:
The cricket chirps: the light burns low:
’Tis nearly twelve o’clock.
Shake
hands, before you die.
Old year,
we’ll dearly rue for you:
What is
it we can do for you?
Speak out
before you die.
His face is growing sharp and thin.
Alack! our friend is gone,
Close up his eyes: tie up his chin:
Step from the corpse, and let him in
That standeth there alone,
And
waiteth at the door.
There’s a
new foot on the floor, my friend,
And a new
face at the door, my friend,
A new
face at the door.
A MORTE DO ANO VELHO
Até os joelhos repletos da neve do inverno,
E os ventos do inverno suspiram cansados:
Tocai o sino da igreja triste e lento,
E pise suavemente e fale baixo,
Pois o velho ano está morrendo.
Velho
ano você não precisa morrer;
Você
veio até nós tão depressa,
Você
viveu conosco tão solidamente,
Ano
velho, você não irá morrer.
Ele fica imóvel: ele não se move:
Ele não verá o raiar do dia.
Ele não tem outra vida além.
Ele me deu um amigo e um verdadeiro amor verdadeiro
E o ano-novo os levará embora.
Ano
velho você não deve ir;
Tanto
tempo que você viveu conosco,
Conosco
viu tal alegria,
Ano
velho, você não deve ir.
Ele fez o que podia até o seu final;
Um ano mais alegre não veremos.
Mas embora seus olhos estejam escurecendo,
E embora seus inimigos falem mal dele,
Ele era um amigo para mim.
Ano
velho, você não deve morrer;
Nós
rimos e choramos com você,
Tenho
vontade de morrer com você,
Ano
velho, se você deve morrer.
Ele foi cheio de piadas e brincadeiras,
Mas todos os seus gracejos alegres acabaram.
Para vê-lo morrer através do lixo
Seu filho e herdeiro cavalga a toda pressa,
Mas ele estará morto antes.
Cada um
por si.
A noite
está estrelada e fria, meu amigo,
E o ano
novo alegre e ousado, meu amigo,
Vem para
ser ele o próprio.
Com que dificuldade ele respira! sobre a neve
Acabo de ouvir o canto do galo.
As sombras piscam para lá e para cá:
O grilo canta: a luz queima fraca:
São quase doze horas.
Aperte
as mãos, antes de morrer.
Velho
ano, lamentaremos muito por você:
O que
podemos fazer por você?
Fale
antes de morrer.
Seu rosto está ficando afiado e fino.
Uma falta! nosso amigo se foi,
Feche os olhos: amarre o queixo:
Afaste-se do cadáver e deixe-o entrar
Que fique lá sozinho,
E espera
na porta.
Tem pé
novo no chão, meu amigo,
E uma
cara nova na porta, meu amigo,
Uma cara
nova na porta.