Ah!
Meu amor,
real
ou virtual,
nunca
houve amor assim.
Ainda
te sinto, sim,
pulsando
antes
de tudo se transformar
na
explosão sideral
do
nosso gozo comum,
que
foi um orgasmo de explosões estelares,
criatório
de supernovas, um buraco negro
de
estrelas,
o
caos que deixou nossas roupas
e
óculos flamejantes.
Ainda
sinto no olfato
o perfume
do teu corpo,
a
quentura de tuas mãos
foi
um fato,
e
ainda me doem os ovos
do
aperto de tuas mãos
no instante máximo de paixão
em que, do tempo, perdemos a noção.
Não
há mesmo
fronteiras,
entre
nós dois,
embora
exista distância e espaço,
nem
mesmo sei
o
que virá depois,
mas,
o prazer que tivemos
foi demais,
o máximo!
Só
penso, agora,
em
maratonar assim
como se a vida não tivesse fim
e só no metaverso
tivesse começo!
Ilustração: Mulheres Bem Resolvidas.
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