Clementina
Isabel Azlor
Oh
Divino Pastor de las canciones!
Guía
serás de mi rebaño lírico.
Confío
más en tu saber empírico
Que
en el acierto de mis previsiones.
Estoy
cansada ya de estas laderas,
Y
siento que mi vida se quebranta...
Para
mí el manantial ¡gime!... ¡no canta!
Llévanos,
¡oh Pastor!, donde tú quieras.
¡Lejos,
lejos!... Allá cerca del cielo
Donde
su vuelo audaz el cóndor tiende...
¡Oh!
¡Nada habrá que mi fervor no ofrende
Por
el goce instantáneo de mi anhelo!...
¿Riesgos?...
¡Avanza! Mi inquietud flamea,
Y
al paso seguirá mi mansedumbre,
Sabiendo
que un momento allá en la cumbre,
Ebria
de luz retozará la Idea.
INVOCAÇÃO
Oh
Divino Pastor das canções!
Guia
será do meu rebanho lírico.
Confio
mais em teu saber empírico
Que
no acerto das minhas previsões.
Estou
cansado já destas ladeiras,
E
eu sinto que minha vida se quebranta ...
Para
mim, a primavera geme! ... não canta!
Leva-nos,
ó pastor! Para onde tu queiras.
Longe,
longe! ... Lá bem perto do céu
Para
onde, no seu voo ousado, tende o condor ...
Oh!
Nada será que não ofereça meu fervor
Para
o prazer instantâneo do meu desejo! ...
Riscos?
... Avança! Minha inquietude flameja,
E
ao passo seguirá minha mansidão,
Sabendo
que um momento lá no imensidão,
Ébria
de luz brincar com a idéia almeja.
Ilustração:
https://lecocq.wordpress.com.
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