Quando vens, manhosa, de
braços abertos
Como uma criança que só quer carinho
Te enlaço suave e beijo de mansinho
Sabendo que os dias doces são incertos.
Saboreio o momento como a um manjar,
A vista já tonta, em delírio, alucinado,
Subo aos céus como um puro, sem pecados
Como só é dado a quem aprende a amar.
Vens, menina flor, espantar o meu espanto,
De que me presenteies com todo seu encanto
Com teus seios, com este corpo de mel puro.
Ah! Cada beijo que te dou sou mais criança
E cresce a febre e o prazer da amorosa dança
Que explode, no gozo, iluminando o escuro.
Ilustração: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/-
Obra de Claudia Andujar.
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