IMAGO DEI
Nora Hikari
We cannot help but be
students
of our fathers’
disciplines,
mine an avid disciple
of scripture and
royalty.
What else can I confess?
That I was a child? I
carved myself
into the civil shape of a knife.
Pared until only the
edge remained.
I killed things
because I could.
Magnifying glass and
the sun
and the silent crawling
things that
could not fight back.
That had no choice
but to only
hope for mercy. Unable themselves
to beg. I confess. I
was desperate
to know that I was not
alone. Every day
we are made once more
in the image of God.
Every day God asks,
Cruelty again?
And every day we say, Oh
Lord of Heaven,
please,
yes, yes. Cruelty again.
IMAGO DEI (IMAGEM DE DEUS)
Nós não podemos deixar de ser estudantes
das disciplinas de nossos pais,
Sou um
discípulo ávido
das escrituras
e da realeza.
O que mais posso confessar?
Que fui criança? Eu me esculpi
na forma
civilizada de uma faca.
Defendi até que
apenas a lâmina permanecesse.
Eu matei coisas porque podia.
Ampliações de vidro e o sol
e as coisas
silenciosas e rastejantes que
não poderiam
revidar.
Que não tinham escolha a não ser apenas
esperar por misericórdia. Incapazes por si mesmos
implorar. Eu
confesso. eu estava desesperado
sabia que não
estava sozinho. Diariamente
somos feitos mais uma vez à imagem de Deus.
Todos os dias Deus pergunta: Crueldade de novo?
E todos os dias dizemos: Ó Senhor do Céu,
por favor, sim, sim. Crueldade de novo.
Ilustração: Brenda Pato.
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