que,
posso nem fazer,
porém,
vivo a imaginar
que
estou te lambendo
em
lugares tão impuros,
tão
secretos e belos,
que
só os poetas me entenderão.
Nem
posso confessar,
todavia,
sinto uma certa agonia,
e
tanto prazer,
que,
malgrado é dizer,
na
minha cabeça ecoa uma canção
e
todo o meu corpo treme de prazer:
até
o último cabelinho se arrepia!
É
verdade, sinto o gosto e a tentação,
de
me perder, sem fio, no labirinto,
que
mais parece uma caverna,
das
tuas pernas.
E
beber, criança gulosa,
todo
o leite que teus seios
possam
ter...
Nada
disto acontece.
Quando
penso que os deuses
atenderam
minha preces,
acordo
do sonho
e
tu estás distante,
tão
distante,
quanto
sempre esteve.
Até
mais!
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