SUEÑOS
Alexandrina Padrón
No dejes que me convierta en humo
Déjame trepar por las rojas buganvillas hasta el centro de tu vida
Se que allí hay un paraíso donde crecen flamboyanes
Y azules jacarandas
Y blancas magnolias
Entraré en tus sueños
Y llenaré tu almohada de hojas de violetas
Apagaré el sol aunque tenga que dejar encendida la luna
Para que nada turbe tus sueños
Acunaré tus oídos con el rumor de las olas de mi playa
Y dejaré extendido el arco iris para que tus fantasías te lleven hasta el cielo
Cierra tus ojos
Quiero que mires en el fondo de mi alma
Yo soy quien va a mecerte con cantos de sirena
Haré zozobrar tu barca en mi isla encantada
Te enseñaré a vivir la muerte para que no muera tu vida
No te ates al palo de tu nave
Navega erguido en la proa
Y déjate guiar por mi canto mentiroso
Abandona a Penélope. Ella seguirá tejiendo su eterno manto…
¡Ven!
Sonhos
Não deixes que me
converta em fumaça
Deixa-me subir pelo vermelho dos bouganvilles para o centro de sua vida
Sei que ali há um paraíso onde crescem flamboyns
E jacarandás azuis
E as brancas magnólias
Entrarei em teus sonhos
E encherei teu travesseiro de folhas de violetas
Apagarei o sol ainda que tenha de deixar a lua incendiada
Deixa-me
Sei que ali há um paraíso onde crescem flamboyns
E jacarandás azuis
E as brancas magnólias
Entrarei em teus sonhos
E encherei teu travesseiro de folhas de violetas
Apagarei o sol ainda que tenha de deixar a lua incendiada
Para que nada
perturbe teus sonhos
Embalarei os teus ouvidos com o som das ondas da minha praia
E deixarei estendido o arco-íris para que tuas fantasias te levem até o céu
Fecha os teus olhos
Quero que olhes para o fundo da minha alma
Eu sou o único que vai te você com sirene
Farei sossobrar o teu barco na minha ilha encantada
Te ensinarei a viver a morte para que não morra a tua vida
Não se amarre ao mastro do teu navio
Navega de pé na proa
E deixa-te guiar pelo meu canto mentiroso
Abandona a Penélope. Ela seguirá tecendo seu manto eterno ...
Vem!
Ilustração: www.diariodeviamao.com.br Embalarei os teus ouvidos com o som das ondas da minha praia
E deixarei estendido o arco-íris para que tuas fantasias te levem até o céu
Fecha os teus olhos
Quero que olhes para o fundo da minha alma
Eu sou o único que vai te você com sirene
Farei sossobrar o teu barco na minha ilha encantada
Te ensinarei a viver a morte para que não morra a tua vida
Não se amarre ao mastro do teu navio
Navega de pé na proa
E deixa-te guiar pelo meu canto mentiroso
Abandona a Penélope. Ela seguirá tecendo seu manto eterno ...
Vem!
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