Não sei como foi, nem quando.
Se foi devagar ou de repente.
Só sei que me encontro, agora, lentamente,
vendo o tempo passar sem alegria
e nem do passado tenho nostalgia,
gosto com o presente
ou ilusão com o futuro.
Olho tudo com o olhar indiferente
como se minha vida não estivesse comigo
e, se o coração ainda palpita
quando, inesperadamente, a mente se agita,
apesar do mundo diminuído,
da terra plana,
do céu encolhido,
é quando teu nome digo,
num esforço sobre-humano
para ter motivação
e crer que viver tem algum sentido
e deste limbo profundo posso ter salvação.
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