Sunday, November 20, 2022

Uma poesia de Jada Renée Allen

 


TENDRIL

Jada Renée Allen

& just the vermillion

flicker of cannas near the pane.

Our bodies too, plateaued;

 

my hole, newly bloomless.

Outdoors, further out, a wren

winnows, the mesquite

 

on whose yielding limbs the all-

but-tender fowl rests

flexes, in cold as in darkness . . .

 

Time, like desire, expands too-

no? My lover, nodding gently,

shakes the leaves, &

 

A little softer. A little softer now-

A little softer, for what’s been torn.

GAVINHA

& apenas o vermelhão

o cintilar de canas perto da vidraça.

Nossos corpos tão somente, estabilizados;

 

meu buraco, recém-desabrochado.

Ao ar livre, mais longe, uma cambaxirra,

peneiras, a algaroba

 

em cujos membros flexíveis o todo-

mas, ave macia repousa

flexões, no frio como na escuridão. . .

 

O tempo, como o desejo, tão somente se expande-

não? Meu amante, balança a cabeça gentilmente,

sacode as folhas, &

 

Um pouco mais suave. Um pouco mais suave agora-

Um pouco mais suave, pelo que foi rasgado.

Ilustração: Brasil Escola.

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