Mas,
não, não é por ti que o meu coração chora,
Nem
se desfaz em pranto o cavaquinho.
É
por ela, só por ela,
Que
me deu tanto amor,
Tanto
carinho,
Que
sua falta está me matando
Devagar,
devagarinho
Como
uma vela que vai se queimando
Trazendo
de volta a escuridão.
Vai
meu choro
E
diz a ela
Que
quando o vento bate na janela
Me
traz o seu perfume
E
que ela volte,
Volte
logo,
Nem
que seja por costume
Ou
por pena de mim.
Vai,
tristeza, e diz a ela
Que
meu pranto não tem fim.
Ilustração: Pintarest.
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