Não será uma vítima noturna
nova com tal beleza fria
que, num segundo, se arrepia
ante minha sortida taciturna.
O prazer em ti adivinho
no sobressalto da respiração
ao abrir tua garganta, uma ação
de sede, de tornar sangue em vinho.
E tudo se sucede tão veloz
numa cerimônia quase religiosa
na tua imobilidade sem mácula.
E como num espasmo, sem voz,
sugo tua vida tão deliciosa
sob a lua no eterno estilo Drácula!
Ilustração: Deposiphotos.
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