Wednesday, December 18, 2024

Um poema de Carlos Manuel Rivera

 

        THANATOS AND TECHNOPHILA

Carlos Manuel Rivera

Algae that
they soften,
restlessness
of loneliness and
agglomerations

 

of rivers
and carnations
in discomfort
of his entourage.

 

Delves
the piercing channel
from the intersection.

 

Would pass
the rites,
the vintage screen
and the bow of the scream
to pause
this transit
from a distance.

 

They would imaginate
hallucinations
that unite
ancestral backgrounds
of the lordships
when passers-by
they walked long
as emissaries.

 

Then
in the face of the
torch
they would sweat
the symphonies,
if the skull
she exists as a muse.

 

Entity
inside
enemies
‘war machines,’
flooding with opprobrium

 

absent as
of movement
who rides
the grotto
submerged
until
the increase.

 

Fall
in noise
and masks,
the adversaries.

 

They’d smile
of Nereids
their vessels,

 

basins
& Lights
that sound
the sunset,
marble
what means
your death,

 

and the apparatus laughs
like nothing
of his
footprint.

THANATOS E TECNOFILIA

Algas que

suavizam,

a inquietação

da solidão e

aglomerações

 

de rios

e cravos

em desconforto

de sua comitiva.

 

Aprofunda

o canal perfurante

da intersecção.

 

Passariam

os ritos,

a tela de vindima

e o arco do grito

para pausar

este trânsito

de longe.

 

Imaginariam

alucinações

que unem

fundos ancestrais

das senhorias

quando os transeuntes

andavam longamente

como emissários.

 

Então

em face da

tocha

soariam

as sinfonias,

se o crânio

dela existe como musa.

 

Entidade

dentro

de

inimigos

‘máquinas de guerra’,

inundando de opróbrio

 

ausente como

movimento

que cavalga

a gruta

submersa

até

o incremento.

 

Caem

em ruído

e máscaras,

os adversários.

 

Eles sorriem

das Nereidas

seus vasos,

 

bacias

& luzes

que soam

o pôr do sol,

mármore

que significa

sua morte,

 

e o aparato ri

como nada

de sua

pegada.

Ilustração: A Casa de Vidro.


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