Ser poeta, senhor,
deve ser um destino,
por suposto,
proposto
por um deus das causas perdidas.
É ser um ser que, pela vida
será visto como um estranho,
um solitário, um sonhador.
E somente será lembrado,
não por sua pena,
mas por alguém com pena,
que dirá, no Dia do Poeta,
existe um lá na minha rua
que conheci numa ocasião
por causa da eclipse da lua.
Dele não li nada não.
Talvez também tenha feito uma canção,
uma poesia sobre Porto Velho.
É um bom sujeito,
lá do seu jeito,
porém, com certeza, meio aéreo!
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