The Systemic
J. Estanislao Lopez
Strange
fall. Trees drop ballots into the yard
without fear of our tampering,
papers flipping along the curb as cars pass by.
Commiserating with my neighbor about our lives’
missed opportunities, we recall that season
decades ago when the ripest apples hung like half-punched chads.
We were children, then. We didn’t even notice
how decorum ferried our parents across their many failures
when they ought to have drowned.
Yesterday, I buried another squirrel.
Every morning, he’d gnaw on my plastic lawn chairs,
shavings accumulating across his tiny organs.
Is his death political? Everything is.
Different, though, those two politics, dying for and
dying of.
O SISTÊMICO
Queda estranha. Da árvores caem cédulas no quintal
sem medo de nossa adulteração,
papéis rolando na calçada enquanto os carros passam.
Sentindo pena do meu vizinho pelas nossas vidas’
oportunidades perdidas, nós lembramos daquela temporada
décadas atrás, quando as maçãs mais maduras pendiam como chads meio
perfurados.
Nós éramos crianças, então. Nós nem percebemos
como o decoro conduziu nossos pais através de seus muitos fracassos
quando deveriam ter se afogado.
Ontem enterrei outro esquilo.
Todas as manhãs, ele roía as minhas cadeiras de jardim de plástico.,
aparas se acumulando nos seus minúsculos órgãos.
A morte dele é política? Tudo é.
Diferentes, no entanto, aquelas duas políticas, morrer por e morrer de.
Ilustração: Nexo Jornal.
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