Não viva a esperar nada.
Viva simplesmente.
Seja surpreendido
por uma felicidade inesperada
ou suporte, como puder, infeliz pena.
Sorria apenas
e se livre da permanência da necessidade.
Deseje somente que a vida flua.
Que seu coração, tão pequeno,
tenha a resistência das estrelas
mesmo diante da desintegração,
no seu caso, de um desapontamento.
Cubra-se com um carinho insensível, frio,
que sua alma encare com estoicismo,
talvez, mesmo com indiferença
a hora do lamento.
Certifique-se da razão
de que, mesmo a maior figura humana, ser tão pequena
na largura do espaço e do tempo.
Seja muito sensato.
Não viva a esperar nada.
Viva simplesmente
para ser surpreendido
talvez, por uma felicidade imprevista,
mas lembre-se que há dores na vida.
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