Friday, December 04, 2015

Outra vez Julio Flórez

Humana                                                                    
Julio Flórez Roa

Hermosa y sana, en el pasado estío,
Murmuraba en mi oído, sin espanto:
"Yo quisiera morirme, amado mío;
Más que el mundo me gusta el camposanto".
Y de fiebre voraz bajo el imperio,
Moribunda ayer tarde, me decía:
"No me dejes llevar al cementerio...
Yo no quiero morirme todavía".
¡Oh Señor... y qué frágiles nacimos!
¡Y qué variables somos y seremos!
¡Si la tumba está lejos... la pedimos!
¡Pero si cerca está...no la queremos!

Humana

Formosa e sã, no passado estio, 
Murmurava em meu ouvido: sem espanto:
“Eu quisera morrer, amado meu;
Mais que o mundo me gosta o campo santo”.
E ao império, sob uma febre voraz, se perdia,
Moribunda ontem à tarde, me dizia:
“Não me deixe levar ao cemitério...
Eu não quero morrer não, todavia”.
Oh!Senhor.. quão frágeis nós nascemos!
E que variável somos e seremos!
Se a tumba está longe...a pedimos!
Porém, se perto está...não a queremos!


Ilustração: provavelmenteestousobria.wordpress.com

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