Wednesday, October 12, 2005
ROMANCE
Amor à Natu Nobilis
(Este poema também poderia ter o título acima, pois fiz em homenagem ao Luiz Carlos Marques, um grande amigo, irmão, que sempre soube que só bebo para ficar lógico e que a humanidade está sempre dois copos abaixo da razão).
Entre uma dose e outra de uísque
Ela me pedia para que fosse embora
E eu lhe dizia: -Calma, só mais uma hora
E lentamente a garrafa esvaziava.
Ela reclamava, reclamava e eu não ia.
Depois de muito uísque e água
Finalmente, resignada, se calava.
Muda e amolecida a beijava
Despertando a fera de amor
Que nela havia
E, entre beijos e palavrões, me xingava
Dizendo que era a última vez
Que eu a deixasse em paz
E que, a partir de amanhã,
Não beberia nunca mais!
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1 comment:
Olá, Sílvio. boa tarde
Obrigada pela visita e muito, muito obrigada pelo belo comentário-poema que deixou, ainda mais com meu nome. Adorei e fiquei muito vaidosa.
Não consigo comentar no seu seu outro blog, do space. Fiquei frustrada com isso.
Ah! já ia me esquecendo, também sou fã do Luiz.
Beijos
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