Tenho medo de lâminas
Assim como tremo
Só de pensar em revolveres.
As balas, porém
Já fazem parte da vida
Incorporando-se à paisagem
Como o trem.
Com tudo nos acostumamos,
Mas a ausência de tua voz, querida
É um peso insuportável
No meu coração
E deixa a cidade sem vida
Sem contar o vazio que me dá
Se escuto a voz de Naná
Cantando nossa canção.
1 comment:
Silvio: o não a violência...na expressão divina da sua poesia!
Adorie td por aqui...como sempre!
beijo grande e bom inicio de semana pra vc.
Post a Comment