¿PUEDO ESCRIBIR SIN DECIR NADA EN REALIDAD?
Pablo Ruiz
No ha sido esa mi intencion, nunca lo ha sido,
aun cuando asi pareciera, incluso cuando
mi escritura fuera intelegible o, acaso, incompresinble.
Es que veo esas bocas que, con sus respectivas labios,
que ya no besan,que ya no rien,
solo dejan entrever lenguas atareadas y
han dejado al amor en el olvido.
No puedo mas que entriztecer de pena
cuando miro unos ojos frios, aridos,
que no dicen nada, que no reflejan amor ni alegria,
volviendose asi solo cristales opacos.
?Que de la dulce melodia cancionera?
que otorgara aquel placer y algarabia,
!cuanto la han devaluado!...
?a que paraje tenebroso la han confinado?
POSSO ESCREVER SEM DIZER NADA NA REALIDADE
Não era esta minha intenção, nunca o foi,
Ainda quando assim parecia, inclusive quando
Minha escrita foi inteligível ou, por acaso, incompreensível.
Eis que vejo estas bocas que, com seus respectivos lábios,
Que já não beijam, que já não riem,
Só deixando entrever línguas atarefadas e
E que deixaram o amor no esquecimento.
Não posso mais que entristecer de pena
Quando olho uns olhos frios, áridos,
Que não dizem nada, que não refletem amor nem alegria,
Voltando-se assim só cristais opacos.
Que houve com a doce melodia da canção?
Que outorgava o prazer e a algaravia,
Quanto há se desvalorizado!...
Em que paragem tenebrosa a confinaram?
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