Meira Delmar
De aquel amor que nunca fuera mio
Y sin embargo se tomó mi vida,
Me queda esta nostalgia repetida
Sin fin, cuando sollozo e cuando rio.
A veces desde el fondo do estio,
Llega la misma música entre oída
En el tiempo gozoso, la encendida
Música que cayera en el vacío.
Y quiere asirla el corazón. Bebería
Como un vaso de vino. Retenerla
Para creer de nuevo en la dulzura.
Pero se escapa y huye con el viento,
Y me deja tán sólo este lamento
Donde esconde su rostro la amargura.
Passa o vento
Daquele amor que nunca foi meu
E, sem embargo, se tornou minha vida
Me ficou esta nostalgia repetida
Que nem quando soluço, ou rio, se perdeu.
Às vezes, desde o final do verão
Chega à mesma música entreouvida
Num tempo feliz, a incendiada
Música que cai no vazio, em vão,
Quando a queria no coração. Bebê-la
Como uma taça de vinho. Retê-la
Para saber de novo o que é doçura.
Porém me escapa e foge com o vento
E me deixa tão só com este lamento
Onde esconde seu rosto a amargura.
Y sin embargo se tomó mi vida,
Me queda esta nostalgia repetida
Sin fin, cuando sollozo e cuando rio.
A veces desde el fondo do estio,
Llega la misma música entre oída
En el tiempo gozoso, la encendida
Música que cayera en el vacío.
Y quiere asirla el corazón. Bebería
Como un vaso de vino. Retenerla
Para creer de nuevo en la dulzura.
Pero se escapa y huye con el viento,
Y me deja tán sólo este lamento
Donde esconde su rostro la amargura.
Passa o vento
Daquele amor que nunca foi meu
E, sem embargo, se tornou minha vida
Me ficou esta nostalgia repetida
Que nem quando soluço, ou rio, se perdeu.
Às vezes, desde o final do verão
Chega à mesma música entreouvida
Num tempo feliz, a incendiada
Música que cai no vazio, em vão,
Quando a queria no coração. Bebê-la
Como uma taça de vinho. Retê-la
Para saber de novo o que é doçura.
Porém me escapa e foge com o vento
E me deixa tão só com este lamento
Onde esconde seu rosto a amargura.
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