Carlos Enrique Ungo
No desperdicies tu noche
el puño desafiante de mi odio.
Retrocede
y llévate contigo los poemas de amor
las miradas
las caricias
los secretos
compartidos a voces y en silencio.
Déjame completar el ritual del condenado
y compartir con aquellos
los ausentes
ese futuro que exige con premura
su cuota de presente.
Déjame ofrecer este último poema
con la cara al sol
y sonriente
para que luego
con el fusil al hombro y el odio en un bolsillo
me apreste a afinar la puntería.
DESPEDIDAS
Não desperdices tua noite
Com o punho desafiante de meu ódio.
Retrocede
e leva contigo os poemas de amor
os olhares
as carícias
os segredos
compartilhados com as vozes e o silêncio.
Deixa-me completar o ritual do condenado
e compartilhar com
os ausentes
este futuro que exige prematuramente
sua quota de presente.
Deixa-me oferecer este último poema
com a face para o sol
e sorridente
para que logo
com o fuzil no ombro e ódio no bolso
me apresse em acertar a pontaria.
el puño desafiante de mi odio.
Retrocede
y llévate contigo los poemas de amor
las miradas
las caricias
los secretos
compartidos a voces y en silencio.
Déjame completar el ritual del condenado
y compartir con aquellos
los ausentes
ese futuro que exige con premura
su cuota de presente.
Déjame ofrecer este último poema
con la cara al sol
y sonriente
para que luego
con el fusil al hombro y el odio en un bolsillo
me apreste a afinar la puntería.
DESPEDIDAS
Não desperdices tua noite
Com o punho desafiante de meu ódio.
Retrocede
e leva contigo os poemas de amor
os olhares
as carícias
os segredos
compartilhados com as vozes e o silêncio.
Deixa-me completar o ritual do condenado
e compartilhar com
os ausentes
este futuro que exige prematuramente
sua quota de presente.
Deixa-me oferecer este último poema
com a face para o sol
e sorridente
para que logo
com o fuzil no ombro e ódio no bolso
me apresse em acertar a pontaria.
1 comment:
Silvio: que bela tradução...puro sentimento mesclado em versos!!!
Bjs diretamente do meu Cotidiano que sente saudades suas.
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