María Dubón
Dormido te quedaste entre mis brazos
mientras yo te besaba.
Debajo de mi cuerpo, tu cuerpo
y junto a tu boca, mi boca.
Tú navegabas entre olas silenciosas,
sereno y suave te alejabas
tal vez para siempre...
Con hambre aún de tus besos,
me acurruqué a tu lado
y te tomé una mano.
Tu mano es cuanto tengo
en esta noche plena de nostalgia.
Brotó el amor, creció, se desparramó.
Acabó el amor y volvió la oscuridad.
Dame tu mano, la noche es
demasiado negra para que no me pierda.
Dame tu mano: es cuanto me queda
de esta farsa.
Dá-me tua mão
Dormindo tu ficastes entre meus braços
enquanto eu te beijava.
Debaixo do meu corpo, o teu corpo
e junto à tua boca, minha boca.
Tu navegavas entre as ondas silenciosas,
sereno e suave te afastavas
talvez para sempre ...
Com fome ainda de teus beijos,
me aninhei a teu lado
e te tomei a mão.
Tua mão é tudo que quanto tenho
nesta noite cheia de nostalgia.
O amor brotou, cresceu, se derramou.
Acabou o amor e voltou a escuridão.
Dá-me a tua mão, a noite é
demasiado negra para que não me perda.
Dá-me a tua mão: o tudo quanto me resta
desta farsa.
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