AT THE BALL GAME
William Carlos Wiliam
The crowd at the ball game
is moved uniformly
by a spirit of uselessness
which delights them-
all the exciting detail
of the chase
and escape, the error
the flash of genius-
all to no end save beauty
the eternal-
So in detail they, they crowd,
are beautiful
for this
to be warned against
saluted and defied-
It is alive, venomous
it smiles grimly
its words cut-
The flashy female with her
mother, get it-
The Jew get it straitght-it
is deadly, terrifying-
It is the Inquisition, the
Revolution
It is beauty it itself
that lives
Day by day in them
idly-
This is
the power of their faces
It is summer, it is the solstice
the crowd is
cheering, the crowd is laughing
in detail
permanently, seriously
without thought
No Jogo de Futebol
No jogo de futebol a torcida
Se move entusiasmada
Pelo espírito da inutilidade
Que a todos delicia-
Da excitante visão
Da perseguição da bola
E dos dribles, dos erros,
Do lampejo de gênio-
Tudo sem outro fim que não a beleza
Eterna de uma jogada-
Assim, no conjunto, as torcidas
São belas
Por isto
Convém nos prevenirmos contra
Sua força oculta na aparente fraqueza-
Ela vive e sua beleza é perigosa
Alegremente faz olá,
Mas suas palavras ferem
A bela mulher ao lado
De sua mãe, entende isto-
O judeu entende, de imediato-
Seu poder mortal, aterrador-
É a Inquisição, a
Revolução
É a própria beleza
Que emana
Minuto a minuto
Na sua força ociosa-
Este é o poder
Que mostram os rostos-
No calor, no apogeu
Da torcida
Que gritando, na alegria, explode
Inconsciente,
Uníssona e dionísica
De um grito de gol!
2 comments:
Que belo poema. Adorei!!!!
Silvio: como queríamos ter dado esse grito...no jogo contra a França!
Maravilhosa poesia...vc é um talento!
B-jim mil
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