Germán Carrasco
Recuerdo la lectura de poemas, el eco de la ovación.
Una rubia bautizaba la proa de la nave con champagne:
espuma de mar, semen liviano del que nacen acróbatas
y bardos (cada metro el latigazo de una ola)
como el que los despedía en ese momento épico
del poderío americano: magnitud y misterio comparables
al del zeppelin nacional-socialista,
majestuoso velo sobre la insidia del sol:
metáforas colosales
aunque lamentablemente poco prácticas
cuya historia, junto a la de Babel,
escribimos con sumo cuidado
en barcos de papel, granos de arroz.
DO TITANIC E DO ZEPPELIN
Recordo a leitura de poemas, o eco da ovação.
Uma ruiva batizava a proa de um navio com champanhe:
espuma do mar, sêmen límpido do qual nascem acrobatas
e poetas (cada metro a chicotada de uma onda)
como a que os despedia neste momento épico
do poderio americano: magnitude e mistério comparáveis
ao do zeppelin nacional-socialista,
majestoso véu sobre a sedução do sol:
metáforas colossais
ainda que lamentavelmente pouco práticas
cuja história, junto a de Babel, escrevemos
com sumo cuidado
em barcos de papel, grãos de arroz.
DO TITANIC E DO ZEPPELIN
Recordo a leitura de poemas, o eco da ovação.
Uma ruiva batizava a proa de um navio com champanhe:
espuma do mar, sêmen límpido do qual nascem acrobatas
e poetas (cada metro a chicotada de uma onda)
como a que os despedia neste momento épico
do poderio americano: magnitude e mistério comparáveis
ao do zeppelin nacional-socialista,
majestoso véu sobre a sedução do sol:
metáforas colossais
ainda que lamentavelmente pouco práticas
cuja história, junto a de Babel, escrevemos
com sumo cuidado
em barcos de papel, grãos de arroz.
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