Thursday, June 03, 2010
Julio Flórez
HUMANA
Julio Flórez
Hermosa y sana, en el pasado estío,
murmuraba, en mi oído, sin espanto:
-Yo quisiera morirme, amado mío;
más que el mundo me gusta el camposanto.
Y de fiebre voraz bajo el imperio,
moribunda, ayer tarde, me decía:
-No me dejes llevar al cementerio...
¡Yo no quiero morirme todavía!
¡Oh señor... y qué frágiles nacimos!
¡Y que variables somos y seremos!
¡Si la tumba está lejos... la pedimos!
¡Pero si cerca está... no la queremos!
Humana
Formosa e sã, no verão passado,
Murmurava em meu ouvido sem espanto:
-Eu quisera morrer, ó meu amado;
Mais que o mundo gosto do campo santo.
E da febre voraz sob o império,
Moribunda, ontem, à tarde me dizia:
-Não me deixes levar ao cemitério...
Eu não quero morrer agora, todavia!
Oh!Senhor...Ó quão frágil nós nascemos!
E tão variáveis somos e seremos!
Se o túmulo está longe...o pedimos!
Porém, se perto está...não o queremos!
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