É teu mel, rainha
Hei de suavemente, meu desejo, te sussurrar
No ouvido palavras fortes e ternas
Morder-te toda no colo, nas coxas, pernas
Para sentir toda humidade te molhar.
Hei de te lamber e banhar com a saliva
De um cão para que odeies o que amas
Perdida nas minhas mãos, do prazer cativa.
A rendição externada no rigor de tuas mamas
Que minha língua na tua se intrometa
Como no teu clitóris a espada se arremeta
Como uma faca que encontra sua bainha.
Que, de joelhos, como se implorasse,
Que possas extrair o êxtase maior, rainha
De encher a boca de mel, se mel sobrasse!
1 comment:
Que beleza de poema! Imagens claras como o prazer do corpo.
Um abraço.
Jefferson.
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