ODE AO TANGO
O tango,
Arte inacreditável dos milongueiros,
Ecoa nas veias,
Seca a garganta,
Esquenta o sangue,
Explode
Nos passos eróticos,
Nos gestos sensuais,
Na pista iluminada
Onde os casais transformam a dança
em poesia,
Em poesia de corpos e suor.
O tango, o prazer maior, amor, ódio e vida.
O tango, igual a ti, querida,
Está além da explicação
Somente se sente
Se percebe na sensação de dançar
De quem se embriaga no salão
Como se participasse de um sonho eterno
E morre com o morrer da canção!
2 comments:
Gostei muito do seu poema e também do quadro que o acompanha.
Agora, se não se importar, vou postar um excerto dele no meu próprio blog, devidamente entre aspas e mencionando a sua autoria.
Obrigada,
Domitíla Martins
Só vi agora. Se gostou é seu também. Grato pelo carinho. Silvio
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