LE CARREAU
René Char
Pures pluies, femmes attendues,
La face que vous essuyez,
De verre voué aux tourments,
Est la face du révolté;
L’autre, la vitre de l’heureux,
Frissone devant le feu de bois.
Je vous aime mystères jumeaux,
Je touche à chacun de vous;
J’ai mal et je suis léger.
A Telha
Chuvas puras, as mulheres esperando,
O rosto que lavais,
De vidro condenado aos sofrimentos,
É o rosto do revoltado;
O outro, a janela do feliz,
Tremendo diante do fogo na madeira.
Eu te amo, ó dúplice mistério,
Eu toco a cada um de vocês;
Dói-me e eu sou luz.
2 comments:
Silvio: a pureza do amor..confundindo-se...com toas as neblinas do desamor...bjins mil querido amigo.
Já foi lá na nossa página aprovar ?
Aguardo a sua honrosa visita..pode ser? Fique na paz.
Post a Comment