DIARIO DE LA NOCHE
Juan Manuel Roca
A la hora en que el sueño se desliza
Como un ladrón por senderos de fieltro
Los poetas beben aguas rumorosas
Mientras hablan de la oscuridad,
De la oscura edad que nos circunda.
A la hora en que el tren tizna la luna
Y el ángel del burdel se abandona a su suerte,
La orquesta toca un aire lastimero.
Una yegua del color de los espejos
Se hunde en la noche agitando su cola de cometa.
¿Qué invisible jinete la galopa?
Diário da noite
Na
hora em que o sonho desliza
Como um ladrão por trilhas de feltro
Os poetas bebem águas murmurantes
Enquanto falam da escuridão,
A idade das trevas que nos rodeia.
Na hora em que o trem escurece a lua
E o anjo do bordel é abandonado à própria sorte,
A orquestra toca um ar melancólico.
Uma égua da cor dos espelhos
Se funde na noite agitando sua cauda de cometa.
Que inivsível cavaleiro a galopa?
Como um ladrão por trilhas de feltro
Os poetas bebem águas murmurantes
Enquanto falam da escuridão,
A idade das trevas que nos rodeia.
Na hora em que o trem escurece a lua
E o anjo do bordel é abandonado à própria sorte,
A orquestra toca um ar melancólico.
Uma égua da cor dos espelhos
Se funde na noite agitando sua cauda de cometa.
Que inivsível cavaleiro a galopa?
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