DUALIDADE
Saberás que já não te amo muito tarde
Saberás que já não te amo muito tarde
Quando o fogo tiver o gosto extinto.
De todas as coisas que ainda sinto
E do fogo que ainda em mim arde.
Eu não te amo por ainda assim amar-te,
Eu não te amo por ainda assim amar-te,
Como se fosse apenas como o instinto
De buscar fazer verdade do que minto
Transformar em todo o que é só parte.
Te amo, e não te amo, como se tivesse
Te amo, e não te amo, como se tivesse
Nas mãos os sonhos frágeis da menina
Que a incerteza de frustrar me detivesse
E ao meu amor que como um louco clamo,
Mas é loucura, justamente, por ser sina
E ao meu amor que como um louco clamo,
Mas é loucura, justamente, por ser sina
Não te amar assim do jeito que te amo.
1 comment:
Comovente e belo este seu poema.
beijos admirados!
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