Monday, December 15, 2008
UMA POETISA DO URUGUAI
El deseo
Tatiana Orõno
Todo tuvo la forma
que no tuvo. Pero tiene
el deseo
persistencia una forma
fluida un amarre
de aguas. Más
del 50% de los cuerpos
es agua
tornasol del abrazo
molecular de hache
en torno a O.
En la suerte corrida en lo vivido
en su fe de bitácora
cuenta
ese suelo lacustre esa morada móvil esa frontera líquida
su espermático
don
de dividirse
en flujos en
regatos en subsuelos
barrosos. Mi mano palma y dorso
también es agua orilla
burilada por el deseo
que siempre borra el trazo.
Tanta agua humedece la historia.
Hace duda su suerte. Húmeda.
O desejo
Tudo teve a forma
que não teve. Porém, tem
o desejo
a persistência de uma forma
fluída, um encontro
das águas. Mais
de 50% dos corpos
são água
mistura do abraço
molecular do agá
com o O.
Na sorte da corrida da vida
Na sua fé na bússola
esse solo lacustre, essa morada móvel, essa fronteira líquida
seu espermático
dom
de dividir-se
em fluxos
em regatos em subsolos
enlameados. Minhas mãos e palmas
são também as beiras de água
buriladas pelo desejo
que sempre borram o traço.
Tanta água umedece a história.
Me faz duvidar de sua sorte. Úmida.
Ilustração: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI6hkq5BnMQIhgWfkYuWxbCXd2n1rUYmGYD2sudLt5a7yZ795sskwNXP2deloVQrpFbLJ52qVHDyaM7Ew5WzddE0LCEsy8eN3HONHRgb2T4zPrMdgQV2wk3KuctiPmylZ3AJCwTw/s400/CORAÇÃO+AGUA.jpg
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