Saturday, December 13, 2008
BERENGUER
BAR JAQUE MATE
Carmen Berenguer
A las minas del bar
(5.a.m.)
El devenir es un fantasma que no asusta a nadie.
(Permíteme decirlo)
con barniz amarillo
y renovado quedó el techo antiguo.
Sus espejos le devolvían el pasado.
Zócalos encubiertos con ribetes
de mierda de moscas: dejando una exudación,
a la entrega febril de una hora.
Es probable que se haya ordenado hacer el carnaval
post moderno en la Plaza,
para perderlo todo
ribeteado de estrellas en el cielo azul.
Sin duda zócalos amarillos.
Asientos de vinil y lámparas
palmeras salmón.
¿Es Satie postmoderno?
(Puedo perder la vida por una nota)
BAR CHEQUE MATE
Para as meninas do bar
(5.hs)
O futuro é um fantasma que não assusta ninguém.
(Permita-me dizê-lo)
com verniz amarelo
e renovado ficou o teto antigo.
Seus espelhos me devolviam ao passado.
Frisos encobertos com ornamentos
de merda de moscas: deixando a transpiração,
da entrega febril de uma hora.
É provável que tenham mandado celebrar o carnaval
pós-moderno na Praça,
para perder tudo
enfeitado de estrelas no céu azul.
Sem dúvida os frisos amarelos.
Assentos de vinil e lâmpadas
e palmeiras salmão.
Satie é pós-moderno?
(Posso perder a vida por um trocado)
http://67.15.211.4/~reporter/lestedeangola/bar_minhoto03.jpg
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment