Um papagaio.
Um papagaio.
Senhor da sala
com suas penas verde amarelas
e sua rouca voz de curupaco.
Um papagaio
a repetir como se corvo fosse:
-Nunca mais! Nunca mais!
E a ausência dela,
que nunca foi minha,
soando, além dos ecos e penas,
pelo tempo afora.
Meu coração ainda pena e chora.
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