Até as moscas gostam das tuas pernas
e os carapanãs picar as adoram
com a sofreguidão
dos que amam as coisas gostosas.
Elogio que são belas
e você me manda dormir
como se bêbado estivesse!
Mas, antes, sem poder usufruir
também delas,
sinto-me como um Van Gogh
diante das telas
e faço esses versinhos bobos,
que por aí irão circular,
sobre tuas pernas
na esperança de que, pelo menos,
nas palavras
sejam eternas,
porque sou incapaz de pintar!
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