Monday, January 23, 2006

O GRANDE POETA DA NICARÁGUA


Melancolia

Rubén Dário

Hermano, tú que tienes la luz, dame la mia.
Soy como um ciego. Voy sin rumbo y ando a tientas
Voy bajo tempestades y tormentas
ciego de ensuenõ y loco de armonia.

Ese es mi mal. Soñar. La poesia
es la camisa férrea de mil puertas cruentas
que llevo sobre el alma. Las espinas sangrientas
dejan caer las gotas de mi melancolia.

Y asi voy, ciego y loco, por este mundo amargo;
a veces me parece que el camino es muy largo,
y a veces que es muy corto....

Y en este titubeo de aliento e agonia
cargo lleno de penas que apenas soporto
No oyes caer las gotas de mi melancolia?

Melancolia

Irmão, tu que tens a luz, a minha cede.
Sou como um cego. Vou sem rumo e ando às tontas.
Vou sob as tempestades e tormentas
Cego de sonho e um louco que harmonia pede.

Este é meu mal. Sonhar. A poesia
É a camisa de força de mil portas cruentas
Que levo sobre a alma. As espinhas sangrentas
Deixam cair às gotas de minha melancolia.

E assim vou, cego e louco, por este mundo amargo;
Às vezes me parece que o caminho é muito largo,
E, às vezes, me parece que é muito curto...

E neste titubeio de alento e de agonia
Sigo carregado de penas que apenas suporto.
Não ouves cair às gotas de minha melancolia?

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