Ela era mansa tal qual uma gata gorda.
Suave nos gestos, na fala e no carinho
Que prodigalizava sob qualquer pretexto.
Ela era doce, fofinha, real, inexistente
Na forma de amar e de querer amor
Que, em momentos, era um mágico rito.
Ela era de uma calma que acalmava a febre
A um só tempo que, incendiada de paixão,
Elevava a temperatura aos mais altos índices.
Ela era, ao fim, uma tigresa cruel, feroz
Que urrava, azunhava e todo sangue
Extraía ao se desmanchar em doces ais.
Ela era tudo isto e sempre um pouco mais.
(De
A Alquimia da Vida, 1999).
2 comments:
Nossa... seu blog é maravilhoso. Escreve tão bem...
http://dudu.oliva.blog.uol.com.br
Silvio: exageradamente maravilhoso...encanta aos apaixonados por poesia como eu!
Beijo grande meu amigo.
Boa noite de quinta-feira.
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