Thursday, June 01, 2006

AINDA GUTIÉRREZ


ROGUEMOS QUE MAÑANA

Rafael Gutiérrez

No hay remédio, compañera.

En este país
Hasta las hormigas confabulan contra la alegria.

Roguemos que mañana
Lluevan sobre nosotros
Bestias de amnésia
Para quedar, ahora si, soterrados todos
Bajo
Un alud de bruma
De la que nunca, oh efímeros, debimos haber salido.

ROGUEMOS POR AMANHÃ

Não há remédio, companheira.

Neste país
até as formigas conspiram contra à alegria.

Roguemos que amanhã
Chova sobre nós
Bestas de amnésia
Para que, então sim, sejamos soterrados todos
sob
uma avalanche de névoa
da qual nunca, oh efêmeros, nós devíamos ter saído.

1 comment:

Lia Noronha said...

Silvio: Gutiérrez soube retrata a efemeridade da vida...como poucos!
Bom Domingo meu amigo...e obrigada pela carinhosa visita ao meu Cotidiano.
Abraços carinhosos.