Thursday, September 01, 2011
YET I DO MARVEL
Countée Cullen
I doubt not God is good, well-meaning, kind
And did He stoop to quibble could tell why
The little buried mole continues blind,
Why flesh that mirrors Him must some day die,
Make plain the reason tortured Tantalus
Is baited by the fickle fruit, declare
If merely brute caprice dooms Sisyphus
To struggle up a never-ending stair.
Inscrutable His ways are, and immune
To catechism by a mind too strewn
With petty cares to slightly understand
What awful brain compels His awful hand.
Yet do I marvel at this curious thing:
To make a poet black, and bid him sing!
Ainda posso me maravilhar
Eu não duvido que Deus é bom, bem-intencionado, gentil,
E que Ele não se inclina a dizer por que
A toupeira um pouco enterrado continua cega,
Por que a carne que O reflete deve morrer algum dia,
Ou qual a razão de seu plano de torturar Tantalus
E, atingido pelo fruto volúvel, declarar
Por um mero e bruto capricho a pena de Sísifo
De lutar eternamente numa escada sem fim.
Inescrutáveis os Seus caminhos são, e imune
Ao catecismo para uma mente muito estreita
Com pequenos cuidados pode-se entender um pouco
O que compele o cérebro e Sua mão terrível.
Ainda que possa me maravilhar com esta coisa curiosa:
Que crie um poeta negro que lhe ofereça o seu cantar!
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